segunda-feira, 30 de abril de 2012

Fuja das estrias pós gravidez



As estrias são uma das alterações dermatológicas mais temidas pelas mulheres e que acompanham geralmente a gravidez. As estrias nada mais são do que cicatrizes ocasionadas pelo rompimento das fibras elásticas e de colágeno, geradas por estiramento excessivo ou rápido da pele e por mudanças hormonais. E todos esses fatores ocorrem no período da gestação.

Um fator determinante no aparecimento das estrias é a hereditariedade; de 70% a 90% das gestantes terão uma marquinha esbranquiçada depois das quarentas semanas da gestação. Infelizmente essas marcas horrorosas na pele são algo comum após a gravidez.
É sabido que vovós, amigas ou conhecidas que já tiveram seus bebês sempre têm uma boa “receitinha” para que a futura mamãe se proteja contra as temidas estrias. Uma dessas dicas é a aplicação de manteiga de cacau no abdômen, seios e coxas, regiões mais afetadas por essas marquinhas.
Um estudo que acompanhou 175 mulheres durante a gravidez indica que esse conselho da manteiga não é eficaz. Algumas mulheres do estudo aplicaram manteiga de cacau no corpo e outras apenas um placebo, isto é, uma substância que não tem efeito algum. Foi concluído que a aplicação de manteiga de cacau não garantiu a prevenção de estrias se comparado às mamães que não usaram essa substância.
Conselhos para minimizar a estria - A vitamina E é uma das substâncias que mais tem eficácia na prevenção das estrias. Outro estudo realizado com 100 mulheres grávidas e publicado no "The Cochrane Database of Systematic Reviews" relata que as mulheres que usaram o hidratante contendo alfatocoferol (vitamina E) desenvolveram menos estrias do que as outras.
Durante a gravidez, o ideal é engordar somente o recomendado para evitar o excessivo estiramento da pele. Beba muita água. Hidratar a pele por dentro também é essencial. O “efeito sanfona” no corpo é extremamente maléfico, sendo um prato cheio para o surgimento de estrias.
Outra recomendação importante, mamãe: cuidado ao utilizar o hidrante nos seios, pois é uma região sensível e os mamilos estão se preparando para a amamentação. O uso do hidratante pode deixá-los com a pele mais fina podendo ser causa das rachaduras durante a amamentação.
Dicas
Para qualquer substância que queira passar na sua pele durante a gravidez consulte seu médico para que avalie se será bom para você e o bebê.
Os tratamentos dermatológicos depois da gravidez têm o objetivo de amenizar as cicatrizes. Prevenir sempre é o melhor remédio.
Os tratamentos devem ser indicados por profissionais especializados e a maior parte deles só poderá ser realizado após o período de amamentação

Gestante pode pintar o cabelo?


Tintura na gestação: pode ou não pode?

Um dos assuntos mais controversos entre as mulheres envolve o uso ou não de tintura ou qualquer outro produto químico nos cabelos durante o período de gravidez. Será que vai fazer algum mal para o bebê que está dentro da barriga? Qual conseqüência pode trazer o uso da tintura durante a gestação?
As tinturas, principalmente as mais antigas, alisamentos ou permanentes contêm muitas substâncias que são absorvidas pelo couro cabeludo (entre as quais a amônia, o benzeno ou formol), região bastante vascularizada, que chegam até o bebê e podem prejudicá-lo.
Porém, há divergências entre os especialistas quanto ao uso de produtos químicos durante a gestação. Uns reprovam, outros minimizam. No entanto, boa parte dos profissionais recomenda o uso de tinturas somente após o terceiro ou quarto mês de gestação, período em que as chances de más-formações diminuem. Muitos nem sequer recomendam o uso de produtos químicos nos cabelos em qualquer época da gestação.
Há ainda médicos que indicam o uso de produtos naturais, como a henna ou a tintura que não é feita na raiz dos cabelos, como mechas e reflexos, que é aplicado com uma touca, protegendo o couro cabeludo dos produtos químicos.
Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, a médica Robertha Nakamura condena o uso de produtos químicos no período de gestação, embora saliente não existir provas concretas de que a tintura tem efeito direto na gravidez. Nakamura acrescenta que há poucos estudos nessa área que possam evidenciar um possível dano ao feto, principalmente no início da gestação.
Polêmico, o uso de produtos químicos na gravidez deve ser visto com cautela pelas mamães. Não há ainda comprovada uma quantidade mínima de produto químico que possa ser usada sem que prejudique a saúde do bebê em formação.
Como todo cuidado é pouco, evite a realização de tintura agressiva, alisamento ou qualquer outro uso de produto químico nos cabelos durante a gravidez, principalmente nos primeiros meses.
Por ser uma questão de opiniões diversas e contraditórias, o ideal é que você, mamãe, consulte o seu médico de confiança e peça para que dê informações sobre o uso de produtos químicos durante a gravidez.
Lembre-se sempre que melhor do que ficar bonita é cuidar para que o bebê que está se formando dentro da sua barriga nasça com a maior saúde do mundo.
Dicas
Antes de engravidar, informe-se com o médico sobre os produtos que usa cotidianamente vão poder ser usados durante a gravidez.
Tente seguir tudo o que seu médico te orientar, não se deixando levar pelo que sua amiga falou para fazer.
Nove meses não são uma eternidade, passam rápido! Embora não haja uma relação direta entre tintura e malefícios na gestação, profissionais de dermatologia reprovam tinturas nesta fase.

Doenças dos Bebés



AMIGDALITE
É uma infecção das amígdalas causada por bactérias ou vírus.


 SINTOMAS: Dor, febre, dificuldade em engolir, calafrios, dor de cabeça e muscular, mau hálito.
TRATAMENTO: O problema causado por bactérias é tratado com antibióticos. Se for vírus, os remédios indicados irão apenas controlar os sintomas.
PREVENÇÃO: Deve evitar locais com muita gente.
OTITES
Infecções dos ouvidos normalmente  provocadas por bactérias ou vírus, geralmente precedida pela gripe. É mais comum entre os 6 e 11 meses.
SINTOMAS: Febre, irritabilidade, choro intenso e contínuo, secreção nasal e falta de apetite. Pode haver diarréia e vômitos.
TRATAMENTO:O médico prescreve analgésicos. Em alguns casos, antibióticos e até a lavagem interna do ouvido também.
PREVENÇÃO: Evite também alimentar a criança deitada. Em vez de descer pelo esôfago, o leite pode ficar parado na garganta e chegar ao ouvido médio. Como a anatomia do ouvido do bebé ainda é imatura, isso pode levar a crises repetidas.
 LARINGITE
A laringe é onde estão as cordais vocais, esta doença é a inflamação das mesmas. da laringe. Mas também sinalizar bronquite, pneumonia e outras infecções respiratórias. Se não for tratada correctamente, pode evoluir para infecções sérias ou causar problemas de voz.
SINTOMAS: Normalmente não causa dor intensa, mas a criança pode ter algumas dificuldade quando engole alimentos, febre, tosse seca e rouquidão, sendo que a voz muitas vezes desaparece.
TRATAMENTO:Geralmente, são prescritos alguns tipos de corticóides.
PREVENÇÃO: Não partilhar copos e talheres, evitar bebidas muito geladas, não tomar banhos frios, não gritar e usar humidificadores de ar em épocas muito secas.
 CONJUNTIVITE
É uma Inflamação da membrana fina e transparente que cobre a maior parte da superfície do olho, a conjuntiva. É causada por bactérias, vírus, alergias ou reações químicas. Apesar de simples, a doença pode danificar a córnea se não for tratada de forma rápida.
SINTOMAS: Olhos vermelhos,lacrimejantes, com muita secreção - que chega a deixar as pálpebras cerradas. As crianças mas velhas coçam os olhos e descrevem uma sensação de areia dentro deles.
TRATAMENTO: Os especialistas prescrevem limpezas com soro fisiológico várias vezes ao dia. Colírios só devem ser usados com prescrição médica.
PREVENÇÃO: Como a doença é altamente contagiosa, deve evitar-se o contacto com pessoas contaminadas.
INFECÇÃO URINÁRIA


Presença de bactérias no trato urinário. A doença é duas vezes mais comum nas meninas do que nos meninos. Isso porque a sua uretra, apesar de menor, facilita a entrada dos microorganismos. Se a infecção chegar à bexiga, traz a cistite. Caso as bactérias passem pelos ureteres e alcancem os rins, uma pielonefrite (infecção renal grave) pode instalar-se.
SINTOMAS: as crianças muito pequenas não apresentam sinais característicos, como a dor lombar. O mais comum é apresentarem alguma febre, irritabilidade e falta de apetite. Já as maiores sentem  irritação na bexiga, dor abdominal e necessidade de urinar a todo momento com ou sem dor e em pequena quantidade.


TRATAMENTO: Depois de realizar um exame de urina ou ultra-sonografia, o médico normalmente prescreve um antibiótico.
PREVENÇÃO: É preciso oferecer água à  criança.
 VARICELA
Doença altamente contagiosa provocada por um vírus do tipo herpes. Em geral é benigna e costuma incomodar devido à coceira intensa.
SINTOMAS:Muitos pontinhos vermelhos espalhados por todo o corpo ou em regiões específicas, muito parecidos com picadas de insecto. Nessa fase, a doença não costuma ser detectada facilmente. Depois de dois ou três dias, no entanto, as pintinhas crescem e transformam- se em bolhas cheias de líquido transparente. Além da coceira intensa, é comum a criança também ter febre baixa e dor de cabeça.
TRATAMENTO: Uso de antitérmicos, com excepção do ácido acetilsalicílico, que pode causar lesão grave no fígado da criança, e de cremes ou  pó talco de mentol para aliviar a vontade louca de se coçar. Quando necessário, o pediatra prescreve antialérgicos de acção sedativa.
PREVENÇÃO: Vacinação quando a criança completar um ano de idade.
 VULVOVAGINITE
Inflamação da vagina geralmente causada por micróbios presentes nas fezes, transpiração excessiva e contacto com terra ou areia contaminadas.
SINTOMAS: Corrimento amarelado, às vezes com mau cheiro, que suja a cueca ou fralda. Manifesta-se apenas com comichão, manipulação frequente da genitália, vermelhidão ou dor local.
TRATAMENTO: Banhos de assento com anti-sépticos diluídos na água.
PREVENÇÃO: Limpeza adequada. As meninas maiores devem ser ensinadas a se limpar corretamente após as evacuações, da frente para trás, para não trazer restos de fezes do ânus para a vagina. Depois de urinar, é preciso enxugar-se. Calcinhas de material sintético devem ser evitadas, assim como o contato prolongado com maiôs ou biquínis molhados.
BRONQUIOLITE


É uma inflamação pulmonar mais comum em crianças menores de 2 anos, principalmente dos 4 aos 6 meses, causada pelo vírus sincicial respiratório. Como deprime o sistema imunológico da criança, facilita o aparecimento da pneumonia. A doença pode camuflar a asma.
SINTOMAS: Secreção e congestão nasal, progredindo posteriormente para tosse, dificuldades respiratórias e chiadeira. Geralmente, a maior parte das crianças apresenta sintomas leves.
TRATAMENTO: São indicados antitérmicos para baixar a febre. No caso de dificuldade respiratória poderá ser internada.
PREVENÇÃO: Já existe vacina contra o vírus sincicial respiratório, aplicada nos prematuros. Para os demais, ela pode ser aplicada em clínicas particulares. Também, deve evitar lugares fechados e o contacto com outras crianças doentes.
 DIARRÉIA E VÔMITO
A primeira é a forma pela qual o organismo se livra de toxinas e substâncias nocivas causadas por vírus, bactérias, protozoários, alimentos contaminados ou alergia ao leite. Já o vômito, isoladamente, em geral está ligado a infecções no estômago ou intestinos. O perigo é que elas avancem para uma desidratação, o que é ainda mais grave se a criança for pequena. Se o vômito for frequente e a criança não estiver a ganhar  peso como o esperado, pode ser intolerância alimentar a algum tipo de alimento ou refluxo. Tosse, catarro ou infecção na garganta também podem provocar vômitos.
SINTOMAS: A diarréia é caracterizada por evacuações líquidas e frequentes. Pode ou não haver febre. E os vômitos geralmente são precedidos por náuseas e cólicas abdominais. A criança fica pálida.
TRATAMENTO: Oferecer alimentos e líquidos frios ou na temperatura ambiente, em pequenas quantidades, até que o vômito cesse. Refrigerantes de cola e isotônicos não são recomendados. Observe o seu filho entre os episódios de diarréia para ter uma idéia do seu estado. Se ele estiver alerta e sem cólica, a situação é normal. Mas se estiver abatido e a cólica não desaparecer, procure o pediatra. Só use medicamentos com recomendação médica.
PREVENÇÃO: Manter boas práticas de higiene (como lavar as mãos antes das refeições) e com os alimentos para evitar a contaminação.
 DERMATITE ATÓPICA
É uma inflamação crônica das camadas superficiais da pele, geralmente associada a outros distúrbios alérgicos, embora ainda não se saiba a razão. Por isso, é mais comum em quem tem asma ou quando existem asmáticos na família. Stress emocional, mudanças de temperatura ou de humidade, infecções cutâneas bacterianas e o contacto com tecidos irritantes, em especial a lã, estão entre as causas mais comuns. Em bebés, é ainda causada por alergias alimentares.
SINTOMAS: Os lactentes apresentam erupções cutâneas que formam um tipo de crosta no rosto, no couro cabeludo, na região dos genitais, nas mãos, nos membros superiores, nos pés ou nos membros inferiores. Porém, o problema diminui entre 3 e 4 anos de idade.
TRATAMENTO: Para as crianças maiores os dermatologistas prescrevem cremes ou pomadas de corticosteróides para aliviar a comichão. Os banhos devem ser rápidos e menos frequentes, a pele deve ser seca suavemente, com uma toalha macia e a aplicação de óleos ou lubrificantes não perfumados. Manter as unhas das mãos curtas evita a contaminação. E quando existem infecções, são prescritos antibióticos.
PREVENÇÃO: Evitar o contacto com substâncias que  irritam a pele (como perfumes e loções) normalmente impedem a ocorrência de uma erupção. Embora seja difícil controlar a doença, alguns cuidados básicos permitem que o seu filho tenha uma vida normal.  A pele da criança tem de ser hidratada frequentemente e as roupas devem ser, preferencialmente, de algodão. No quarto, nada de bichos de peluche, tapetes ou cortinas, porque são depósitos de pó e ácaros. E procure manter a casa sempre limpa.
 GRIPE
Doença respiratória causada por vírus. Os episódios são frequentes e só começam a diminuir no 3 ano de vida. No frio, esta doença pode ser contraída mais facilmente porque as pessoas tendem a ficar em ambientes fechados, facilitando a transmissão do vírus. Eles diminuem a resistência da criança, o que permite a invasão de microorganismos que causam inflamações como amigdalite, otite, sinusite, rinite, bronquite e até pneumonia.
SINTOMAS: Febre, dor de cabeça, nariz a pingar (coriza), tosse, dor no corpo e inflamação na garganta, entre outros.
TRATAMENTO: Crianças doentes que ainda são amamentadas com leite materno não precisam de outros líquidos. As demais devem ser hidratadas com água e sumos naturais a fim de reporem as vitaminas e reforçar o sistema imunológico. Caso a criança apresente febre, deve ser banhada em água morna até que a temperatura diminua. Neste caso, o ideal é usar roupas leves para facilitar a troca de calor do corpo com o meio.
PREVENÇÃO: Há vacina contra a gripe. Mesmo assim, não se deve permitir que os pequenos vacinados fiquem em contacto com pessoas doentes.

Procure sempre o seu pediatra. Use apenas medicamentos com recomendação médica.

Cuide bem do umbiguinho



O cordão umbilical era o elo entre a mamãe e o bebê quando o pequenino ainda morava na barriga dela. Pelo cordão, a mãe alimentava seu filho com nutrientes e oxigênio. Ao nascimento, o cordão é cortado a uns dois centímetros da barriga do bebê, deixando esse bebê um pouquinho mais independente da mamãe.
Esse corte na ligação entre a mamãe e o bebê pode ser um dos motivos para que exista um grande medo na hora de cuidar do coto umbilical. Outro motivo é o medo da mamãe machucar o bebê. Quanto a isso as mamães podem ficar tranqüilas, o coto umbilical, que nada mais é que o pedaço do cordão que ainda ficou no nenê, não tem terminações nervosas e por isso não dói quando a mamãe mexer.
Os cuidados com o coto umbilical são de essencial higiene quando o bebê nasce, quando o umbigo cai e alguns dias depois de cair também. A região deve permanecer seca para agilizar a cicatrização e limpa para evitar infecção.
Geralmente, o coto umbilical leva de 7 a 15 dias para se desprender da barriga do bebê, sendo que a higiene adequada agiliza o processo. Alguns recém-nascidos apresentam um umbigo grosso e gelatinoso o que poderá retardar sua queda em até 25 dias.

Higiene é fundamental - O coto umbilical deve ser higienizado pelo menos 3 vezes ao dia, utilizando álcool 70%, sempre depois do banho e nas trocas de fralda. Um pequeno sangramento às vezes é normal. Se houver secreção em excesso ou sangramento, faça o curativo sempre que trocar a fralda.
A mamãe deve elevar o coto umbilical suavemente e com um chumaço ou uma haste de algodão deve limpar bem a base onde o coto se insere na barriga. Retire qualquer secreção que lá esteja e enquanto o algodão sair escuro, repita a limpeza com novo algodão. Utilize uma gaze para secar caso o coto fique molhado em excesso. Aos poucos, o coto ficará mais endurecido, seco e escuro.
Durante os cuidados, o bebê pode chorar, mas não se preocupe. O bebê não chora de dor, chora pelo incômodo da temperatura fria do álcool.
Não há com o que se preocupar na hora do banho. O coto umbilical pode ser lavado com água filtrada e sabão neutro. Depois deve ser feito a secagem e limpeza.
Não é aconselhado utilizar faixas, cinteiros ou qualquer outra peça de roupa que impeça o arejamento natural da região. Faça uma dobra na fralda, embaixo do coto umbilical.
Depois da queda do coto, a região ainda deve ser limpa com álcool e algodão por pelo menos dez dias, já que o tecido ainda está em fase de cicatrização. Um alerta: não use mercúrio ou merthiolate, pois intoxicam e, no caso o mercúrio, “camufla” uma possível intoxicação devido à cor avermelhada.
Se a região ao redor do coto umbilical apresentar-se excessivamente avermelhada, secreção exagerada ou forte sangramento pode ser infecção e o pediatra deve ser procurado.
Em alguns bebês, depois que o coto cai, o umbigo pode inchar e continuar a vazar um pouco. Isso é chamado de granuloma umbilical e desaparece rapidamente com o tratamento adequado.
Pode surgir também uma protuberância abaixo do umbigo conhecida como hérnia umbilical. Dificilmente causa problemas e desaparece aos poucos, geralmente antes da criança completar cinco anos.

Dicas
A mamãe deve lavar as mãos cuidadosamente antes de fazer a higiene do coto umbilical e se possível fazer a limpeza do coto antes de trocar a fralda que pode estar contaminada pelas fezes e transportar germes para o coto.
Vale ressaltar novamente: mercúrio ou merthiolate estão proibidos na higiene do coto, pois intoxicam e disfarçam uma possível infecção devido à cor avermelhada do mercúrio.
Existem fraldas descartáveis com um orifício na altura do umbigo do bebê para não comprimi-lo e deixá-lo arejado.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Estou amamentando e quero saber se posso ficar grávida de novo

Sim, em geral as mães que amamentam ficam menos férteis, mas não inférteis. Quando a mulher amamenta o bebê em tempo integral, sem dar mais nada a ele (chá, fórmula em pó, água), e não menstrua, nos primeiros seis meses a chance de ela não engravidar é de 98 por cento. Mas os 2 por cento restantes são uma possibilidade nada desprezível de ter uma surpresa. Embora a menstruação não apareça nos meses seguintes após o parto, o corpo geralmente libera o primeiro óvulo pós-natal antes da primeira menstruação. Assim sendo, não dá para saber que você ovulou até, mais ou menos, duas semanas depois, quando a menstruação desce. 
Se você está dando de mamar exclusivamente, dia e noite, seu ciclo menstrual pode não recomeçar por até um ano após o parto. Caso o bebê já durma a noite toda desde bem pequenininho, é possível que você volte a ficar fértil mais rapidamente -- entre três e oito meses. E o mesmo vale para quem complementa o leite materno com fórmula
Resumindo: quanto mais o bebê mama no peito, mais pode demorar para o ciclo menstrual voltar ao normal. Os especialistas acreditam que isso ocorra porque a amamentação inibiria os hormônios que deflagram a ovulação. 
Algumas mulheres até usam a amamentação como método anticoncepcional, mas é necessário muito cuidado com isso, mesmo para aquelas que não estão menstruando. Como foi dito acima, o primeiro óvulo do pós-parto amadurece antes de a menstruação acontecer e você se dar conta de que voltou a poder ter filhos. 
Se realmente não quiser ficar grávida de novo, é bom utilizar algum método anticoncepcional assim que retomar a vida sexual.

Acho que estou grávida e menstruada ao mesmo tempo! É possível uma coisa dessas acontecer?



Uma vez que seu corpo comece a produzir a gonadotropina coriônica humana (hCG) -- o hormônio da gravidez -- e a gestação se estabeleça, o ciclo menstrual normalmente é interrompido, assim como a menstruação. 
O que ocorre é que muitas mulheres têm sangramentos no início da gravidez que podem se parecer muito com uma menstruação normal. Esse tipo de sangramento é conhecido como sangramento de escape ou spotting. Os primeiros sintomas da gravidez também podem ser muito parecidos com os da menstruação, até com um pouco de cólica. 
Sangramento também pode ocorrer quando o óvulo fertilizado se implanta na parede do útero, um processo que se inicia seis dias depois da fertilização. O sangramento de implantação ou nidação, porém, costuma ser bem mais leve que uma menstruação normal, durando um ou dois dias. 
Se você não tem certeza se está grávida ou não, o melhor é fazer logo um teste de gravidez. 
Com o teste positivo, o problema é que esses sangramentos podem dificultar a previsão da data do parto, já que os médicos normalmente trabalham com o primeiro dia da última menstruação para determinar a data de nascimento do bebê. Se isso não estiver claro, eles podem medir o útero para ter uma ideia melhor da data ou decidir realizar um ultrassom logo, já que se trata de um método mais preciso. 
Muitas mullheres que têm sangramentos no começo da gravidez acabam não tendo outros problemas e dando à luz sem complicações, mas não se pode negar que eles são motivo para ficar mais alerta. 
Podem, por exemplo, ser um primeiro sinal de um aborto espontâneo -- que, se confirmado, passa a incluir cólicas fortes e grande volume de sangue. 
Outro motivo para procurar ajuda médica sem demora é quando há dores intensas na parte baixa da barriga, especialmente de um lado só, porque pode ser sintoma de uma gravidez ectópica
Devido às possíveis complicações descritas acima, qualquer sangramento no começo da gestação deve ser avisado ao médico ou a um profissional de um pronto-socorro. 

Quando é que a minha menstruação vai voltar? Já faz 4 meses que tive bebê.

O fato de estar ou não amamentando é determinante para a volta dos ciclos menstruais normais depois do parto. Logo depois de dar à luz, a mulher tem um sangramento, que não é exatamente menstruação. 
Cada mulher é diferente, e a volta dos ciclos depende de cada corpo e de cada circunstância. Por isso, os parâmetros abaixo não são nada fixos, servem só para dar uma orientação. Se você estiver com dúvidas, converse com o ginecologista. 

Mães que amamentam: Um dos muitos benefícios da amamentação é manter a menstruação suspensa por um período maior. A mulher que dá o peito regularmente, tanto durante o dia quanto à noite, pode passar até um ano livre das cólicas, da TPM (tensão pré-menstrual) e dos absorventes. Isso, claro, depois do fim do sangramento normal pós-parto, que pode durar várias semanas. 
Se o bebê começa a dormir a noite inteira, pulando algumas mamadas, a menstruação volta mais cedo -- o mais comum é que isso aconteça quando ele tiver entre 3 e 8 meses. A mesma coisa acontece quando se complementa a alimentação do bebê com fórmula láctea. Ou seja: quanto mais o bebê mamar no peito, mais vai demorar para o ciclo menstrual voltar. 

Mães que não amamentam: Mulheres que não estão amamentando podem retomar os ciclos menstruais regulares já um mês depois do parto. Às vezes a menstruação demora dois ou três meses para voltar. 

Todas as mães: Nunca se esqueça de que o organismo libera o primeiro óvulo pós-parto antes de você menstruar, portanto não há como prever quando isso pode acontecer. Assim, se você não adotar um método anticoncepcional logo que começar a ter relações sexuais de novo, pode se ver grávida antes mesmo de voltar a menstruar. Esse tipo de surpresa não é incomum. 
Não se deixe levar pela história de que mães que amamentam não são férteis. Converse com o ginecologista e com seu parceiro para decidir qual é o melhor método para vocês. Alguns tipos de pílula não são adequados para a fase de amamentação.



Fonte: Babycenter

quinta-feira, 26 de abril de 2012

O que fazer para um bebê não acordar o outro?

Não se preocupe, porque a verdade é que o choro de um dos bebês vai incomodar você mais do que ao irmãozinho que estiver dormindo. Gêmeos conseguem se adaptar ao comportamento um do outro muito bem, já que fazem isso desde a concepção. Ainda no útero, eles se acostumam aos movimentos e nível de atividade do vizinho de barriga. 
Bebês têm ainda uma incrível capacidade de se habituar ou até de se desligar de sons repetitivos ao redor. 
O companheirismo de gêmeos que dormem no mesmo quarto ultrapassa de longe eventuais problemas, e talvez a única instância que valha a pena separá-los é no caso de um deles ficar doente ou ter necessidades especiais. 



Fonte: Babycenter

Como amamentar gêmeos

O organismo da mulher é capaz de produzir leite suficiente para amamentar os filhos nos primeiros seis meses de vida, independentemente de ter um ou mais bebês ao mesmo tempo.Por incrível que pareça, a lei da oferta e da demanda também funciona neste caso. Quanto mais você der de mamar, mais leite produzirá. 

O aleitamento materno não tem nenhuma ligação com o número de crianças amamentadas ou com o tamanho do seio. Mães produzem leite para gêmeos, trigêmeos ou mais bebês sem precisar complementar com fórmulas, embora isso requeira tempo e uma boa dose de dedicação. 
Para o sucesso da amamentação, dois fatores essenciais são apoio e incentivo, por parte da família, de amigos e dos médicos. Você também pode: 
• conversar com a equipe de enfermeiras do hospital onde pretende dar à luz durante a gestação para já ter uma idéia de a quem pedir ajuda extra uma vez que os nenês nasçam. A enfermagem muitas vezes também pode passar algum contato de outra mãe que já teve a experiência de amamentar múltiplos, para lhe dar boas dicas. Normalmente as maternidades prestam atenção especial aos gêmeos, monitorando a perda de peso e os níveis de glicose, para ver se há necessidade de complemento (mesmo que por pouco tempo). 
• frequentar um curso pré-natal se houver algum disponível na área em que você mora. Nesses cursos a amamentação costuma ser abordada. Nada como a prática, mas, quanto mais informação você tiver, mais segurança terá na hora agá. 
• comprar ou pegar emprestado de amigas um travesseiro de amamentação em forma de meia-lua, para que seja mais fácil apoiar dois bebês ao mesmo tempo na hora de dar de mamar. 
• deixar claro a médicos e enfermeiras do hospital que faz questão de amamentar e não deseja que mamadeiras, fórmula de leite ou água com açúcar sejam dados aos bebês sem o seu consentimento. Quando houver necessidade mesmo de complemento, o neonatologista da maternidade deve explicar direitinho os motivos da indicação. 
Caso seus bebês sejam prematuros ou nasçam com algum problema, tendo que ficar internados no centro de tratamento intensivo, peça ajuda no hospital para tirar o colostro com uma bombinha. O colostro é aquele "primeiro leite" altamente nutritivo que precede a descida do leite de fato e que será uma excelente fonte alimentar para seus filhos nos primeiros dias de vida. 



Fonte: Babycenter

Como livrar meu filho das cólicas?


As mamães ficam desesperadas quando seus bebês choram compulsivamente e não há nada que os faça acalmar. Não é fome, pois ele mamou quase agora e não aceita o peito, nem fralda suja, já que acabou de tomar banho. Mamãe, isso pode ser cólica, algo normal e esperado.
As cólicas são comuns em bebês desde o nascimento, principalmente depois dos 15 dias, seguindo até os três meses de vida, normalmente ocorrem no mesmo horário. Raramente acontece em bebês com mais de seis meses de idade.
É uma sensação nova para o bebê e dói muito. O choro de cólica é estridente. Observe as seguintes características: o bebê fica inquieto, com rosto vermelho, fazendo caretas, se contorce e encolhe as perninhas até a barriguinha.
A cólica acontece por imaturidade do sistema digestivo do bebê. Essa imaturidade faz com que as paredes intestinais se contraiam e relaxem sem controle e isso pode resultar em gases e levar à cólica.
Causas - Outro motivo seria que agora o intestino está recebendo alimento e a digestão acelera seu funcionamento, provocando as cólicas. O movimento do intestino também precisa de um tempo para amadurecer e se coordenar.
O intestino do bebê é preparado para receber só o leite materno até os seis meses de vida. Esse leite pode acarretar em cólicas porque faz o intestino do bebê funcionar para digeri-lo.
Se o bebê receber outro tipo de alimentação nesse período, as cólicas podem ser piores, pois a digestão é mais difícil e requer maior trabalho do intestino. A fermentação do leite e de outros alimentos causa gases e é outro fator de cólicas.
A tensão ou o estresse do ambiente pode deixar o bebê tenso e agitado, acentuando a cólica. Pode verificar que as cólicas geralmente ocorrem ao fim do dia quando todos estão mais cansados. Se a mamãe fica nervosa, o bebê sente essa ansiedade e insegurança, por isso a mamãe tem que tentar ficar o mais tranqüila possível e passar segurança para o seu bebê com muito amor e carinho.
Recadinhos importantes - O bebê pode engolir ar quando amamenta ou se alimenta. Engolir ar aumenta as dores por gases. Uma dor por gases pode ser a pior dor que seu pequeno já sentiu, por isso o choro que não cessa por nada. É importante colocar o bebê bem inclinado para se alimentar, arrotar após as mamadas e colocá-lo para dormir de lado.
Além da posição para alimentação e colocar o bebê para arrotar, há outras maneiras de prevenir a cólica. Fazer compressas mornas na barriga do bebê como colocar uma fralda aquecida ou bolsa com água morna (verifique a temperatura para não causar queimaduras), fazer ginástica com as perninhas do bebê como se ele estivesse "pedalando" e massagear a barriga do bebê com as mãos aquecidas com movimentos circulares durante 2 minutos, todos de 4 a 5 vezes por dia ajudam o bebê a não ter cólicas ou aliviar a dor na hora das crises.
Para evitar o estresse, procure manter o ambiente calmo e quieto enquanto alimenta o bebê ou nos horários mais freqüentes da cólica e descubra formas de confortá-lo, cada bebê se sente seguro e amado do seu jeito.
Não é cientificamente provado que a alimentação da mamãe pode dar cólica no bebê que amamenta. Mas há muitos relatos de mães sobre isso. Fique atenta se perceber que quando come algum tipo de alimento seu bebê tem cólica. Evite esse alimento pelo menos até os três meses de vida do seu bebê. Os agressores mais comuns são laticínios, chocolate, cafeína, melão, pepino, pimentão, frutas e sucos cítricos e alimentos condimentados.
Na hora da crise o calor ajuda na liberação dos gases que provocam a cólica. Colocar o bebê barriga com barriga com você com as perninhas encolhidas, de barriga no seu antebraço, uma bolsa térmica com água morna na barriga do pequeno ou massagear a barriguinha ajudam na eliminação da dor.
Como os homens têm a temperatura do corpo um pouco mais elevada que as mulheres pode ser que as cólicas se resolvam mais rápido quando o bebê é colocado na barriga ou no antebraço do papai ou quando é o papai que faz as massagens.
Nada de chá - Não faça uso de chás para resolver o problema. O chá pode provocar ainda mais cólica já que o intestino do bebê ainda está imaturo. Ou o chá simplesmente por ter um efeito calmante faz seu bebê dormir, mas não resolve a cólica. Só use remédios com prescrição médica.

Fonte: Guia do Bebê

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Sons estimulantes para os bebês recém nascidos


As atividades e brincadeiras com bebês servem não apenas para divertir e distrair-lo, mas principalmenta para desenvolver suas capacidades cerebrais e competências cognitivas. Estimular o bebê corretamente logo no primeiro ano de vida, aumenta suas capacidades linguísticas, motoras, sensitivas e intelectuais. Os estudos de investigação científica sobre o cérebro dos bebês descobriram que os recém nascidos possuem uma resposta natural à música, devido ao seu contacto permanente com o rítmo som e movimento dentro do ventre materno. As músicas que possuem melodias repetidas são muito calmantes para o bebê, por isso coloque sons deste gênero a tocar suavemente próximo ao bebê, fará com que ele se sinta mais tranqüilo e auto-confiante, e quanto mais cedo a música for introduzida no ambiente da criança, mais potencial ela terá para aprender. Experimente também gravar o som da máquina de lavar roupa, é muito semelhante aos sons do interior do ventre materno.

Mecônio


Denomina-se mecônio as primeiras fezes do bebê, elas são de coloração preta esverdeada, grudentas e espessa. Quando o bebê nasce após as 40 semanas de gestação, há risco de aspiração do mecônio. A aspiração do mecônio ocorre quando o bebê defeca dentro da barriga da mãe, e as fezes misturam-se com o líquido aminótico que envolve o bebê e ele respira essa mistura, que é altamente prejudicial à saúde do bebê. A aspiração meconial é uma situação grave. Ela traz problemas ao pulmão do bebê como a falta de surfactante pulmonar e  inflamação nas vias respiratórias gerando dificuldade em respirar. Se o bebê não respira, há falta de oxigênio no cérebro causando danos irreversíveis. Quando os médicos percebem que o bebê não respira sozinho, logo ao nascer eles retiram as secreções da boca, nariz e pulmões do bebê e dão ao bebê o surfactante, entretanto se houver lesões no cérebro do bebê isso só poderá ser diagnosticado após algum tempo. Há um risco de que o bebê inale este líquido chamado líquido meconial, o que pode causar crise respiratória por obstrução e inflamação de suas vias aéreas. Esse risco é evitado desobstruindo-se por aspiração as vias aéreas do recém-nascido imediatamente após o nascimento. Em alguns casos, é necessário recorrer, durante o parto, uma técnica chamada amnioinfusão, que consiste em diluir o líquido amniótico diretamente na cavidade uterina com um soro adequado. Na situação inversa, um atraso na emissão do mecônio depois do nascimento, pode indicar obstrução das vias digestivas, paralisia intestinal ou malformação.
Tratamento
Nos casos de recém nascidos que não inalaram mas ingeriram o mecônio, o tratamento vem após a realização de dois exames, "raio X" e "hemograma", o raio X serve para eliminar a possibilidade de inalação, ou seja, caso de bebês que respiraram o mecônio, e o hemograma serve para detectar as substancias nocivas no sangue, tendo em vista que o bebê muitas das vezes, não apresenta nenhum tipo de sintoma inicial que denuncie o mecônio em seu sangue, tudo isto é detectado no parto. Após confirmado, o tratamento com antibióticos, vitaminas e o leite materno são indispensáveis.